terça-feira, 2 de dezembro de 2008

As Pessoas das Quais nos Despedimos

As coisas aqui parecem ter tomado rumos quase que definitivos.
O sol não é mais o mesmo, as pessoas não são mais as mesmas. Deixamos pra trás o espírito do novo e demos lugar a uma sadia nostalgia. Sentimos saudade do que ainda estamos vivendo... logo, logo, as coisas mudam denovo.
Triste isso... mas do que a despedida, a expectativa.
E feliz também, que de maneira estranha, fizemos tudo aquilo que era necessário para viver - outra fase há de acabar, e uma nova começa - e a vida se tornará um conjunto de imensas despedidas. "Quem nos faz ser o que somos são as pessoas das quais nos despedimos."
De todas as pessoas, as que vejo ao meu lado (direta ou indiretamente), são as que merecem minha dedicação, e quando não houver mais contribuições a dar, às nossas mentes e aos nossos corações (para aqueles que têm um), então será a hora de se despedir bem. E enquanto isso, nada me alegra mais do que viver a mesma vida, melhor à cada dia. A vida lá fora, ao que parece, me chama denovo. E eu estou distante de tudo, ainda.
E enquanto eu não me rendo às discussões sem fim, enquanto eu não me torno parte de um sistema que apenas discute as questôes relativas à vida, sem sequer propor verdadeiras soluções, vou me sentindo cada vez mais despregado desse exílio. Aos poucos, sinto que volto pra casa...

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