Nessa atmosfera, eu tentei, meio que em vão, encontrar a inspiração, ou até a transpiração, necessária para dar formas finais à minha auto-intitulada obra de arte, "A Síndrome do Gênio". Depois de uma dúzia de dias tentando escrever algumas poucas palavras, decidi que ainda não era hora, e deixei o projeto no gelo, esperando a oportunidade de se revelar novamente.
Uma grande amiga, de volta ao Brasil depois de nove meses, me ajudou muito nisso. A forma como eu tenho escrito, até então, está diretamente ligada ao meu estado de espírito, e talvez o meu "bloqueio criativo" era devido ao simples fato de que, bem lá no fundo, um assunto precisava ser resolvido antes que eu pudesse terminar o livro, antes que eu pudesse por um fim àquela história.
Se você acompanha o blog desde as postagens mais antigas, daquelas bem antigas mesmo, do tipo Na Noite da Chuva ou Sob Controle, deve saber que eu já fui uma pessoa muito mais confusa, e muito mais problemática do que sou hoje. Acontece que, no decorrer de todos esses anos, desde antes do exílio em Vice City até agora, a minha vida pode ser resumida de maneira muito simples: tentei me relacionar com alguém, e não deu certo porque eu estraguei tudo; alguns anos depois, tentei novamente, fiz de tudo pra não cometer os mesmos erros, mas não deu certo apenas porque nossos mundos definitivamente não eram os mesmos. Mas o que a segunda experiência veio adicionar à primeira, mais do que tudo, foi a redenção. Quando tudo acabou de vez, não tive aquela sensação de derrota, como aconteceu na primeira vez, tive aquela sensação de que "Tudo o que aconteceu valeu à pena, e agora estou em paz consigo mesmo. Você não fracassou.".
Quando cheguei em casa, depois dos últimos com ela em Três Corações, peguei o computador e comecei a escrever, e só terminei na última linha, na última frase, na última palavra.
O manuscrito está pronto, todas as complicações foram esquecidas, e não me sinto tão tranquilo em muitos anos. A paz encontrou minha cidadela.
Uma grande amiga, de volta ao Brasil depois de nove meses, me ajudou muito nisso. A forma como eu tenho escrito, até então, está diretamente ligada ao meu estado de espírito, e talvez o meu "bloqueio criativo" era devido ao simples fato de que, bem lá no fundo, um assunto precisava ser resolvido antes que eu pudesse terminar o livro, antes que eu pudesse por um fim àquela história.
Se você acompanha o blog desde as postagens mais antigas, daquelas bem antigas mesmo, do tipo Na Noite da Chuva ou Sob Controle, deve saber que eu já fui uma pessoa muito mais confusa, e muito mais problemática do que sou hoje. Acontece que, no decorrer de todos esses anos, desde antes do exílio em Vice City até agora, a minha vida pode ser resumida de maneira muito simples: tentei me relacionar com alguém, e não deu certo porque eu estraguei tudo; alguns anos depois, tentei novamente, fiz de tudo pra não cometer os mesmos erros, mas não deu certo apenas porque nossos mundos definitivamente não eram os mesmos. Mas o que a segunda experiência veio adicionar à primeira, mais do que tudo, foi a redenção. Quando tudo acabou de vez, não tive aquela sensação de derrota, como aconteceu na primeira vez, tive aquela sensação de que "Tudo o que aconteceu valeu à pena, e agora estou em paz consigo mesmo. Você não fracassou.".
Quando cheguei em casa, depois dos últimos com ela em Três Corações, peguei o computador e comecei a escrever, e só terminei na última linha, na última frase, na última palavra.
O manuscrito está pronto, todas as complicações foram esquecidas, e não me sinto tão tranquilo em muitos anos. A paz encontrou minha cidadela.
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