sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Metalinguagem

De início queria deixar claro que as mensagens às vezes, são injustas.
Muitas das coisas que escrevemos, fazemos por nós mesmos, pouco nos importando de seu efeito nos demais. É assim que eu escrevo. Se tem algum efeito, eu não sei.
Mas as mensagens são injustas até para quem escreve.
Muitas vezes tudo o que eu preciso é o dedo no teclado, e ideias no pensamento, lógicas ou não. Não conheço o meu público, e nem sequer tenho certeza se tenho um, mas não duvido da seriedade da minha "plateia". Por isso, venho convocar à quem lê a uma reflexão:
Se eu fosse uma pessoa como todas as outras, haveriam muitos escritores, e ninguém precisaria ler.
Se eu não cometesse erros, não teria motivos para escrever sobre eles.
Se eu me tornasse um guia, muito provavelmente ensinaria às pessoas a não viver.
Se eu fosse confiável, seria chato.
Se eu confiasse, seria burro.
Se eu tivesse algum sentimento, seria um desequilíbrio hormonal (rsrs).
Se minha vida fosse fácil, eu mesmo já teria me matado.
Porque onde os outros vêem beleza, eu vejo métrica.
Onde encontram o beco sem saída, eu almoço tranquilo.
Onde descobrem seus problemas, eu vejo a solução para uma vida melhor, eu vejo a chave para seguir em frente, e escrever sobre isso depois.

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