quarta-feira, 9 de julho de 2008

Tudo o que podemos ser

Alguns amigos meus vão em frente, seguem a vida deles do jeito que sempre quizeram... isso é bom para eles.
Por mais que eu queira, sei que pra mim não pode ser assim ainda. Não ainda...
Sabendo das escolhas que fiz à tanto tempo, eu até me atrevo a aconselhar... porque por mais que elas tenham me coberto de críticas (até certo ponto merecidas, pois à primeira vista são totalmente estúpidas), foi delas que eu tirei meu sustento, que hoje em dia me rende muito orgulho. Vou resumir em um parágrafo como é o sentimento:
"No primeiro momento você põe as mãos à cabeça, pensando que a sua vida acabou porque já não há mais nada nela que lhe inspire, e a morça retardada deu seu tapa final (ver. Sobre o Destino e o Futuro). Foi assim comigo nos primeiros dias. Fiz uma burrada enorme, e achei que seria algo que iria me afetar pelo resto da vida. Foi aí que um amigo meu, um que estava morrendo (acho que pouca gente o conheceu), me disse a verdade absoluta sobre as escolhas: 'Não se preocupe se o caminho que você segue é o certo ou o errado. Caminhe. Todos eles têm um chão.'. E foi isso que eu fiz. Olhei pra frente e percebi que um novo horizonte tinha se aberto à minha frente, errado ou não. Descobri que as pessoas que a gente encontra nesse mundo, com as quais passamos um tempo razoável, servem para nos enriquecer de dádivas, embora sejam como uma tarde de sol, ou uma fruta gostosa. Percebi que eu não precisava de motivos fora de mim pra ser feliz. Tudo o que eu tinha que fazer era sorrir..."
E é assim que a gente tem que se realizar. Seguir caminhos diferentes, por onde quer que a vida nos envie, sem olhar pra trás. Saber o que nos trouxe até aqui, e saber que se alguma coisa nesse mundo realmente vale à pena, é aquilo que eu levo comigo hoje - não o que eu tinha, não o que eu terei - só aquilo que traz a mim motivos pra sorrir no fim do dia.
A vida, me disseram, é só adeus pra quem se lembrar deles.

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