domingo, 7 de agosto de 2011

Pelos Seus Filhos

Já depois de uma semana no Mestrado, a coisa que tenho achado mais estranho, devo admitir, é o fato de estar acordando no horário em que normalmente ía dormir. Mudar de sala, assistir menos aulas, e oficialmente dar aula em uma matéria da UFV não é nada comparado a isso.
Ontem, dia 6 de agosto, porém, foi um dia "meio que de luto" pra mim. Já se foram três anos que meu grande amigo Jonas Weaver se foi, e sempre que esse dia passa eu me pego pensando na promessa que fizemos (ver Um Pacto pela Eternidade). E, nesse contexto, pensei entender no que meu contexto atual influencia essa decisão de futuro. Vejo meus professores, e o rumo que o caminho segue. No fundo, são pessoas extraordinárias, que dizem coisas incríveis que apenas uma fração reduzida da humanidade é capaz e compreender. Muito embora a sua capacidade seja extraordinária, e não tenha vindo sem esforço, mas muito pelo contrário, essa mesma capacidade pode fadá-los ao esquecimento e até mesmo a um certo "isolamento intelectual" se é que me entendem.
Para que eu cumpra a promessa ao meu amigo Weaver, a Física não me é suficiente. Nós, dizia ele, temos que nos esforçar para deixarmos nossa marca no mundo, algo de que as pessoas se lembrem, algo que elas possam passar para seus filhos, e não precisa necessariamente ser algo incrível, ou algo de natureza quase sobrenatural: só precisa ser algo importante.
Buscando a importância, então, vou dedicando parte do meu tempo à tarefa de me tornar eterno, por uma causa nobre, antes que tudo se perca pelo caminho.

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